Made in Abyss: Binary Star Falling into Darkness

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Avaliação Guia dos Animes

Guia dos Animes

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Made in Abyss: Binary Star Falling indo Darkness

Resumo

4

“Made in Abyss: Binary Star Falling into Darkness” é um RPG de ação e sobrevivência lançado em 2 de setembro de 2022, desenvolvido pela Spike Chunsoft. O jogo adapta o universo sombrio e fascinante criado por Akihito Tsukushi, levando os jogadores ao interior do Abismo com seus perigos únicos, criaturas grotescas e a ameaça constante da “maldição do abismo”.

O jogo é dividido em dois modos principais:

Modo Hello Abyss

Este modo é baseado diretamente no anime e segue a história de Riko e Reg em sua descida ao Abismo. Serve como um “tutorial expandido”, ensinando as mecânicas básicas enquanto revive eventos canônicos com fidelidade visual e narrativa, ainda que com limitações técnicas.

Modo Deep in Abyss

Este é o modo original e principal do jogo, onde o jogador cria seu próprio Cave Raider, com nome e aparência customizáveis. A narrativa acontece em paralelo à história principal e introduz novos personagens, desafios e missões.

Você começa como um Novato (Red Whistle) e deve avançar até se tornar um White Whistle, enfrentando os horrores de cada camada, com mecânicas de exploração, crafting, gerenciamento de recursos e risco de morte permanente (em certas dificuldades).





A jogabilidade enfatiza a exploração vertical, refletindo a estrutura do Abismo. Os jogadores devem gerenciar recursos como saúde, fome, equipamentos e resistência, além de enfrentar criaturas perigosas e lidar com a “maldição do Abismo”, que impõe penalidades físicas e psicológicas ao tentar subir para a superfície. O sistema de crafting permite a criação de ferramentas e itens essenciais, e o progresso requer atenção constante à estratégia e ao ambiente.

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O jogo inclui sistema de crafting, coleta de materiais e combate básico com armas brancas e de longo alcance.

O sistema de maldição do abismo é uma mecânica central: quanto mais você sobe, maiores os efeitos colaterais (visão turva, vômitos, alucinações).

A gestão de saúde, comida e equipamentos exige planejamento constante, tornando o jogo um verdadeiro simulador de sobrevivência.

Essas mecânicas reforçam a sensação de isolamento, desespero e tensão — elementos centrais ao universo da obra original…

A trilha sonora original do anime, composta por Kevin Penkin, não está presente. A ausência desse elemento retira parte do impacto emocional.

As vozes originais japonesas dos personagens principais (como Riko, Reg e Nanachi) foram mantidas no modo Hello Abyss.

No modo principal, os personagens originais têm dublagens novas, que variam em qualidade

O jogo recebeu avaliações mistas:

No Metacritic, a versão para PlayStation 4 possui uma pontuação de 58/100, indicando críticas variadas.

Usuários do Steam apresentam uma recepção “mediana” a “levemente positiva”, destacando o valor temático apesar de limitações técnicas.

Quanto às vendas, os dados disponíveis indicam:

Estimativas mais conservadoras apontam para cerca de 40.000 cópias vendidas, com receita bruta em torno de US$ 2 milhões.

Outras fontes sugerem uma faixa entre 58.000 e 121.000 cópias vendidas, o que reflete o interesse por parte de um nicho fiel, apesar da pouca divulgação.

Esses números mostram que o jogo teve um desempenho modesto, mas relativamente consistente para um título baseado em uma franquia de culto.

Ponto Forte: A atmosfera opressiva do Abismo é bem traduzida na jogabilidade, com a sensação constante de tensão e risco.

Ponto Fraco: A execução técnica e visual deixa a desejar, prejudicando o impacto emocional e imersivo da obra original.

O maior mérito do jogo talvez seja sua tentativa de traduzir os temas filosóficos e psicológicos da obra original para uma experiência interativa:

A dor da ascensão (a “maldição do Abismo”) representa o custo do retorno à consciência após mergulhar nos próprios traumas.

A solidão existencial é sentida através da jogabilidade lenta, dos percursos arriscados e da ausência de recompensas fáceis.

A desfiguração da infância é simbolizada por avatares jovens enfrentando horrores, refletindo a perda precoce da inocência.

O jogo não recompensa o jogador com vitórias gloriosas, mas sim com resiliência — uma representação fiel do espírito de Made in Abyss.

Até o momento, não houve expansões substanciais nem planos oficiais para uma sequência. O jogo foi mais um experimento de nicho para os fãs da franquia do que uma entrada mainstream no mundo dos games.

“Binary Star Falling into Darkness” é um jogo feito para os fãs. Apesar de suas limitações técnicas e escolhas de design discutíveis, ele consegue capturar a essência do mundo brutal e misterioso de Made in Abyss. Para quem deseja mergulhar na experiência de ser um explorador do Abismo, com todas as consequências físicas e psicológicas que isso implica, o jogo oferece uma jornada intensa — ainda que imperfeita.

Para os fãs da franquia, é uma chance rara de vivenciar — de forma jogável — os ecos existenciais do Abismo. Para os novatos, é uma introdução corajosa (ainda que imperfeita) ao lado mais sombrio da animação japonesa contemporânea.

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